O abelhudo

Era tão abelhudo que aparecia como papagaio de pirata em selfies. Pessoa sem tato. Recentemente, começou a falar, entre um grupo de amigos, sobre a seca no reservatório da Cantareira. A eles se junta, em dado momento, um senhor muito idoso. E o sujeito ficou falando em volume morto na frente do velhinho. Continue lendo “O abelhudo”

Gabo

O caixão com o corpo do Gabriel García Márquez teve que ser levado na mão, por trezentos metros. Vencida mais ou menos a metade, um homem que segurava uma das seis alças (parece que era o Vargas Llosa) sentiu-se mal e teve que desistir. Continue lendo “Gabo”

O primeiro Código de Postura que vingou em São Paulo

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Chegou à Câmara Municipal de São Paulo, por estes dias, o Plano Diretor que vai ditar rigorosas normas para o crescimento da cidade, a serem dribladas nos próximos 16  anos. No fim dos anos de 1800, quando o primeiro código surgiu, desobedecer era perigoso. Dava até cadeia.   Continue lendo “O primeiro Código de Postura que vingou em São Paulo”

Leia a matéria abaixo

Renato Pompeu devia estar mesmo muito doente, pois anteontem, sábado, queixou-se a um amigo que não tinha vontade de ler. Renato Pompeu dedicou sua vida ao jornalismo, a ler e escrever. Publicou 22 livros, e resenhou um número incontável de obras. À noite passou mal. Continue lendo “Leia a matéria abaixo”

Não gostamos do final da novela e resolvemos queimar um ônibus

Aqui em casa não gostamos do final da novela e resolvemos ir à avenida queimar um ônibus. Depois, achamos mais prático jogar o lixo na rua e pôr fogo. Convoquei primeiro o Jorge, meu vizinho à direita. Foi muito malcriado, escreveu que já estava de pijama e pronto para a cama, e não tinha nenhuma bossa para vândalo, o bundão. Continue lendo “Não gostamos do final da novela e resolvemos queimar um ônibus”