Quando, eventualmente, não tem outro jeito, e, premido pelas circunstâncias, o governo lulo-petista faz alguma coisa na direção certa, como a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, faz de forma envergonhada. E bota seus porta-vozes para saírem numa tortuosa ginástica semântica para dizer que a privatização deles não é privatização. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (39)”
Dane-se
Em julho de 2010, a então candidata Dilma Rousseff fez a sua primeira intervenção sobre a política externa brasileira. Um completo desastre. Continue lendo “Dane-se”
A planície olha o planalto
Não sou daqueles que acham que o mundo piorou. Nem sou como o Pangloss, de Voltaire, que dizia que estamos no melhor dos mundos e tudo vai pelo melhor. Continue lendo “A planície olha o planalto”
A professora inglesa
Tenho o fetiche da professora inglesa. Confesso e explico-me.
O sexo estampado na cara de Marilyn ou de Brigitte Bardot repugnava a Hitchcock. Continue lendo “A professora inglesa”
Dois dos mais belos contos estão num disco
Dois dos mais brilhantes contos que já li na vida estão no disco The Caution Horses, que os Cowboy Junkies lançaram em 1990. Foram escritos pelo guitarrista Michael Timmins quando era bem jovem. Continue lendo “Dois dos mais belos contos estão num disco”
O Brasil sem voz
Existem dois Brasis convivendo: o da fantasia virtual, retratado por uma boa parte da imprensa e pelas chamadas redes sociais, e o real, aquele onde as pessoas vivem de verdade. Continue lendo “O Brasil sem voz”
Más notícias do país de Dilma (38)
Uma frase da presidente Dilma Rousseff, em especial, no meio de suas desastradas declarações em Havana, me chamou atenção. Não tanto pelo conteúdo – o conteúdo é um horror, é claro, como tudo o que ela disse sobre direitos humanos na ilha –, mas pela forma. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (38)”
Historinhas de redação (14): O Cafa e Olga
Olga Vasone, figura maravilhosa, solar, sempre bem humorada, era repórter da Geral. Fui colega dela no primeiro ano da ECA; depois do JT ela iria para a Rede Globo, onde ficaria anos e anos. Continue lendo “Historinhas de redação (14): O Cafa e Olga”
Guerra no país da boquinha
Com 22 mil cargos de confiança, o governo brasileiro é recordista absoluto em um ranking nefasto que só neste ano vai custar mais de R$ 200 bilhões. Ganha de lavada dos oito mil cargos dos Estados Unidos e dos quatro mil da França. E, garantidamente, o Estado nacional não funciona melhor do que o da Inglaterra, com apenas 300 servidores comissionados. Continue lendo “Guerra no país da boquinha”
Vamos ler o Bartô
Quando se morre não há mais possibilidade de página em branco, a obra está completa. É deixar de existir e passar a ser, diriam os existencialistas, se é que aprendi bem a lição. Fechado e imutável, porém, o livro está ali, pronto para ser lido e desvendado. Continue lendo “Vamos ler o Bartô”
Os pássaros de David Lynch
Vivemos tempos de Bosch. Entra-se num comboio, num avião e os gemidos vêm das próprias cadeiras. As ruas gritam, os restaurantes sussurram. A realidade está a hiperventilar. Continue lendo “Os pássaros de David Lynch”
Tragédia de erros
A reintegração de posse da área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos, foi a materialização da mais completa tragédia de erros ocorrida nos últimos tempos. Em diversas frentes: Continue lendo “Tragédia de erros”
Más notícias do país de Dilma (37)
“Neste Maracanã de ministros, a pobre presidente Dilma até some na paisagem (repare só na foto), no fundo da sala da reunião ministerial de ontem (segunda, 23/1), no Palácio do Planalto. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (37)”
Apresentando Yoani Sánchez ao Brasil
Faro jornalístico, assim como outros talentos, não se aprende em escola. Ou se tem, ou não se tem. Uns têm mais que os outros. Quando Sandro Vaia resolveu ir a Cuba entrevistar Yoani Sánchez, em julho de 2008, pouquíssima gente, por aqui, já havia ouvido falar nela. Continue lendo “Apresentando Yoani Sánchez ao Brasil”
A voz das pessoas comuns de Cuba
Há 120 organizações contrárias ao regime castrista, mas a voz oposicionista mais ouvida não tem conexão com nenhuma delas. Continue lendo “A voz das pessoas comuns de Cuba”