Bang-Bang

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Os meus melho­res bons sem­pre foram maus. Andam para aí a pre­gar ser­mões e até impor­ta­ram uma açu­ca­rada expres­são ame­ri­cana – role model –, mas a minha Amé­rica sem­pre foi outra, a come­çar pela Amé­rica da minha rua. Continue lendo “Bang-Bang”

Norma

zznorma1Norma Bengell, para mim, faz lembrar um Brasil que parecia que ia dar certo.

Norma Bengell tem um gostinho de anos dourados – aquele período especialmente rico da cultura brasileira, em que tudo era novo: nova capital, bossa nova, início do cinema novo. Continue lendo “Norma”

Os coronéis

Eu  me lembro de ouvir casos, na infância, de coronéis que mandavam e desmandavam em  suas terras. Eram chefes políticos que se sentiam donos do território e das pessoas. Exerciam um poder quase absoluto. Continue lendo “Os coronéis”

Gozado, o Odair. Cabo eleitoral, e não gostava da urna

Odair era um bom militante do partido. Só tinha um defeito: detestava votar. Fazer boca de urna, fazia, mas ficar na fila, mesmo pequena, encarar o mesário e a urna, não combinava com seu temperamento. Pelo menos é o que dizia. Preferia depois, com calma, justificar a ausência. Continue lendo “Gozado, o Odair. Cabo eleitoral, e não gostava da urna”

Más notícias do país de Dilma (118)

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O PT está há 11 anos no governo e ainda não aprendeu a concessionar serviços públicos – rodovias, ferrovias, aeroportos, portos – nem a atrair a iniciativa privada para participar da exploração daquilo que há anos vem exaltando como o tesouro que fará jorrar maná sobre a cabeça dos brasileiros, o petróleo e o gás do pré-sal. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (118)”

Perguntas sem respostas

É comum nos relacionamentos sociais que as pessoas, postas diante de um questionamento incômodo, saiam pela tangente e façam um discurso inteiramente diverso do que lhes foi perguntado. Políticos, então, são mestres nesse ofício. Falam o que querem, desprezando o interlocutor. Continue lendo “Perguntas sem respostas”