Traços de personalidade (momentos)

Frase lapidar: “Quem manda sou eu!”.

Cancelou o protocolo de compra de vacinas que poderiam imunizar 46 milhões de pessoas no País contra o coronavírus, e de quebra jogou no lixo o prestígio de um instituto brasileiro, o Butantan, fundado em 1901 – que tem missões científicas no Exterior.  A vacina está sendo desenvolvida pelo instituto em parceria com o inimigo – uma farmacêutica chinesa.

Passou 104 dias de 2019 viajando. Esteve em dez países e 35 cidades de 16 estados brasileiros (levantamento de Poder 360). Na China, encontrou-se com o mandatário Xi Jinping, falaram de negócios. Não dispensou visita à Muralha. Em nosso País, viajou para solenidades e inaugurações. Em três ocasiões, para o lançamento de pedra fundamental de obra, como a de uma ponte a ser construída em Itapirai, 8 mil habitantes, no interior de São Paulo.

Emplacou o atual procurador-geral da República, e o novo ministro do Supremo. Em 2018 havia dito que estava discutindo aumentar dos atuais 11 para 21 o número de ministros. “É uma boa maneira de botar dez isentos lá dentro.”

Por aquela época disse também: “Moro vai pegar vocês, corruptos. Antes ele pescava de varinha, agora vai ser com rede arrastão de 500 metros”.

Antes das eleições havia declarado: “Onde tem uma terra indígena, tem uma riqueza embaixo dela. Temos que mudar isso daí”. (Revista Época.)

     “Não teremos outro dia como ontem, chega! Estou com as armas da democracia nas minhas mãos. Chegamos no limite.” A ameaça foi no dia seguinte ao de ações de busca e apreensão por ordem do Supremo em endereços de acusados de produzir fake news.

Em setembro, surgiu de surpresa para prestigiar a última seção de Dias Toffoli como presidente do Supremo. Agora em outubro, dois dias depois de anunciar a escolha de Kassio Nunes Marques para o Supremo, reuniu-se com o escolhido e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, na casa de Toffoli. Clima tão fraternal que assistiram juntos a uma partida de futebol.

Outubro de 2020

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