Dorothy Parker escreveu poesia, contos e também muita sátira. Bichos-caretas como eu, que conheçam um terço da história da New Yorker, sabem que ela foi uma das almas, não necessariamente penadas, dessa famosa revista. Continue lendo “Vice-versa”
A derrota de Alckmin
Dividido como sempre, e às turras, o PSDB enfrenta hoje mais um round de seu fratricídio sistêmico, que há anos o consome. Continue lendo “A derrota de Alckmin”
O nacional-idiotismo
Muitos lulo-petistas puseram nas mídias sociais, nos últimos dias, uma foto do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, dizendo alguma coisa tipo “fiz um bom negócio: ao comprar uns tucanos, roubei o pré-sal do Brasil”. Continue lendo “O nacional-idiotismo”
Pense num absurdo. No Brasil tem
A frase original do governador Otávio Mangabeira (1947 e 1951) é outra: “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente”. (A charge é de Amarildo.) Continue lendo “Pense num absurdo. No Brasil tem”
Os imbecis de Umberto Eco
Em memória de Umberto Eco, vamos lembrar aqui uma reflexão recente do mestre da semiótica que, em seus estudos, como o marcante “Apocalípticos e Integrados”, deu um verniz de nobreza às manifestações da cultura de massas, como as histórias em quadrinhos ou o cinema. Continue lendo “Os imbecis de Umberto Eco”
Adeus, Lula
Estava tudo combinado. O encontro comemorativo do 36º aniversário do PT marcaria a ofensiva contra o “cerco e aniquilamento” de Lula, uma fábula existente apenas nas mentes petistas. O resgate da imagem do caudilho tinha um objetivo claro: fazer do seu retorno ao trono presidencial a bandeira de coesão de um projeto de poder que pretendia ser eterno, mas que se encontra em acelerado desmanche. Continue lendo “Adeus, Lula”
Nunca houve governo tão incompetente (34)
Dilma Rousseff, o seu governo, tudo o que ela diz, anuncia, proclama não tem lastro. Não tem correspondência alguma com a verdade dos fatos, não tem base, não significa nada. Continue lendo “Nunca houve governo tão incompetente (34)”
A morte cansada
Não vou falar dele, mas vou dizer o nome dele: Ronald Reagan. Para os leitores bebés do Expresso que andam na casa dos 30, acrescento que, além de presidente, Reagan foi também actor. Continue lendo “A morte cansada”
Tempos sinistros
Como trailer de filme de terror, a primeira semana do ano que começou após o carnaval foi de arrepiar. O país aprofundou-se nas trevas do crescimento negativo, com o registro da queda de 4% do PIB em 2015 e previsões tenebrosas para 2016, se viu rebaixado pela segunda vez consecutiva pela mesma agência internacional de avaliação de risco, assistiu ao desemprego crescer 41,5% e à inflação não ceder um único milímetro. Continue lendo “Tempos sinistros”
As mosquitas e os mosquitos
Não sei como dona Dilma faz para diferenciar as mosquitas dos mosquitos. Mal sei, nos dias de hoje, como diferenciar as moças dos moços. Andam todos muito iguais, na moda e nos hábitos. No entanto, ainda assim, acabo por diferenciá-los. Continue lendo “As mosquitas e os mosquitos”
A mão à palmatória
Foi preciso o preço do petróleo ir ao fundo do poço – US$ 30 – para a presidente Dilma Rousseff começar a admitir a alteração das regras que obrigam a Petrobrás ser a única operadora da área do pré-sal. Quem te viu e quem te vê. Continue lendo “A mão à palmatória”
Nunca houve governo tão corrupto
O ex, o que ficou tão milionário – ele, o filho, o outro filho também – que não dá para esconder, bate no peito e diz aquele despautério: “Não tem uma viva alma mais honesta do que eu”. Continue lendo “Nunca houve governo tão corrupto”
O analógico e o digital
1 – O senhor Fábio Leite de Moura Fonseca se mostrava um homem feliz, quando o entrevistei, em algum dia de 2013. Era quem cuidava do grande relógio do Mosteiro de São Bento, no centro paulistano. Trazia ajustado e azeitado o maquinário em vias de completar cem anos (1914), fabricado por J.Mannhardt, de Munique. Continue lendo “O analógico e o digital”
Cheiras muito a Quinta Avenida
Oito da manhã ou oito da noite, com Dorothy Dandridge todas as horas eram sensuais. Continue lendo “Cheiras muito a Quinta Avenida”
Vamos sambar, companheiro?
Tempo de carnaval e cinzas, considerado satânico por alguns, fevereiro é o mês do Partido dos Trabalhadores – do princípio e do início do fim. Continue lendo “Vamos sambar, companheiro?”