Ser pé-de-cana é direito de todo cidadão

Roraimense é pé-de-cana como qualquer brasileiro que goste de uma abrideira, aca, aço, a do ó, água-benta, água-bruta, água de briga, água de cana, água que gato não bebe, água que passarinho não bebe, aguardente, aguarrás, águas de setembro, alpista, aninha, arrebenta-peito, assovio de cobra, azougue, azuladinha, azulzinha, bagaceira, baronesa, bicha, bico, birita, boa, borbulhante, boresca, branca, branquinha, brasa, brasileira… Continue lendo “Ser pé-de-cana é direito de todo cidadão”

Cara feia é fome

Peço desculpas ao eleitor de Dilma Rousseff por ser indelicada, mas, sinceramente, foi o que mais chamou minha atenção no debate no SBT: a cara feia de dona Dilma, assustadora. Fiquei sem saber se a cara feia era da gana que ela tem quando é contrariada ou, coitada, se estava com náuseas. Continue lendo “Cara feia é fome”

Más notícias do país de Dilma (158)

Com base nos poderes que lhe são conferidos pela cara-de-pau, pela desfaçatez, pelo absoluto descompromisso com a verdade dos fatos, e valendo-se da esperteza do marqueteiro João Santana, o lulo-petismo decreta: votar contra o PT é golpe contra a democracia. E revogam-se as disposições em contrário. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (158)”

Eu, Pierre Trudeau e o tuxaua Lourival

Assim que desembarcou em Boa Vista, em setembro de 1988, o ex-primeiro-ministro do Canadá, Pierre Trudeau, me ligou pedindo para que eu o assessorasse por aqui. Levei um susto, pois nem sabia que ele viria ao território. Fui informado de que consultara alguém do Estadão – não disse exatamente quem – para saber quem era o correspondente em Roraima, pois queria que o acompanhasse na visita a uma aldeia indígena. Continue lendo “Eu, Pierre Trudeau e o tuxaua Lourival”

Insultos

Tiros de canhão ou finos punhais, os insul­tos, na velha e clás­sica Hollywood, deram his­tó­rias sabo­ro­sas. Conto.

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metade de Garbo é muito melhor do que um Mayer inteiro Continue lendo “Insultos”

Vamos mudar o disco?

Meu candidato era Eduardo Campos. Não havia, em meu amor ao Brasil, a menor dúvida que ele saberia nos tirar do enguiço em que estamos. Quando ele se uniu a Marina Silva, tive um princípio de dúvida. Que consegui ultrapassar diante da tragédia: se Eduardo Campos confiou nela para sua vice, esta eleitora também confiaria. Continue lendo “Vamos mudar o disco?”

Más notícias do país de Dilma (157)

Sim, houve boas notícias, nos últimos sete dias. Não dá para não reconhecer: as eleições trouxeram esperança. E a primeira rodada de pesquisas do segundo turno, divulgadas na noite da quinta, 9 de outubro, aumentou ainda mais a esperança de que dias melhores virão, depois de 12 anos de PT privatizando para si o Estado brasileiro, aparelhando e dilapidando empresas e instituições – Petrobrás, Eletrobrás, Correios, BNDES, Ipea… Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (157)”

O assalto ao Bradesco

No início de 1980 passei a dividir a chefia de Reportagem Geral do Estadão com José da Silva (nome fictício), um dos sujeitos mais agitados que conheci. Na mesma época, por indicação do Faustão, então repórter esportivo, fui chefiar a Reportagem do sistema Globo de Rádio (Globo AM e Excelsior FM), que alimentava dois radiojornais. Continue lendo “O assalto ao Bradesco”