Copio trechos do voto do ministro Roberto Barroso. Eis suas palavras que me intrigaram profundamente: Continue lendo “Um voto que me intrigou”
Samba do Arnesto
Arnesto morreu aos 99 jurando que nunca convidou Adoniran Barbosa para um samba. Mas, como ensinou John Ford, quando a lenda fica melhor que a realidade, publique-se a lenda. Continue lendo “Samba do Arnesto”
Historinhas de redação (17): o grande Cláudio Abramo
Uma historinha de redação que não é divertida, mas quero contar para lembrar a figura do Cláudio Abramo. Foi um grande diretor de redação, na Folha e no Estado, na época dos jornais em preto-e-branco. Continue lendo “Historinhas de redação (17): o grande Cláudio Abramo”
O samba do petista doido
“Petistas rebatem PSDB e dizem que governo Lula salvou o Plano Real”, diz título do portal da Folha de S. Paulo. Continue lendo “O samba do petista doido”
De Herzog a Santiago
O assassinato de jornalistas tem marcado a história recente do país. A morte de Vladimir Herzog, nos porões do regime militar, levou os brasileiros a perder o medo de protestar e sair às ruas até derrotar a ditadura. Continue lendo “De Herzog a Santiago”
Imagina o pós-Copa
Puxadinho emergencial no aeroporto de Fortaleza, puxadinho planejado em Guarulhos. Revitalização inconclusa do recém-privatizado Galeão, e ainda por cima custeada com dinheiro público. Continue lendo “Imagina o pós-Copa”
Vamos chamar o lixeiro
Quando a coisa aperta dá vontade de ir para a Terra do Nunca com os netos. Fechar-me na sala e ouvir música que me leve ao mais profundo da emoção estética, que me embale para encarar, pois esquecer não dá, a barra pesada que nos envolve nesses momentos de violência, radicalismo e ausência de pensamento lúcido e lógico. Continue lendo “Vamos chamar o lixeiro”
O cadáver de John Barrymore
Raoul Walsh e Errol Flynn foram comprar um cavalo. No regresso a casa, um amigo, que acompanhara a agonia de John Barrymore, deu-lhes a notícia da morte do actor. Os Barrymores foram a primeira família real do cinema americano. Continue lendo “O cadáver de John Barrymore”
Maquiavel, Kissinger, Gillard e Lula
“A perda do poder é sentida física e emocionalmente, as sensações vêm em ondas, em momentos de grande angústia. Continue lendo “Maquiavel, Kissinger, Gillard e Lula”
Maduro e os fascistas
Maduro diz que “encarcerará um a um todos os fascistas”.
Quem são os fascistas? Os que Maduro determinar que são. Continue lendo “Maduro e os fascistas”
Historinhas de redação (16): Sobre o relento
Sandro Vaia, então editor de Reportagem Geral do Jornal da Tarde, resolveu demitir o repórter X. Foi no início dos anos 80, não me lembro do ano exato. Continue lendo “Historinhas de redação (16): Sobre o relento”
É cara de pau
Trem-bala, seis mil creches, 500 UPAs, Brasil rico, sem miséria. Fome Zero, transposição do Rio São Francisco, presídios federais de segurança máxima. Promessas de um futuro espetacular que nunca chega. Especialidade da geração de marqueteiros que alcançou o ápice no período Lula, a venda do paraíso – que tem sido repetida com sucesso – pode não ter tanta valia em 2014. Continue lendo “É cara de pau”
Nervos à flor da pele
O mundo anda nervoso e o Brasil também. Sente-se no ar que algo não vai bem. Ou que há um desmoronamento social e individual que tende a crescer e, quando isso ocorrer, não se imagina quando pode parar ou ser contido. Continue lendo “Nervos à flor da pele”
Quatro colunas de mármore
É bem possível que no coração de toda a besta se esconda um lírio. Não sei. Mas sei que, ainda a guerra não estalara, Hitler convidou Raoul Walsh a visitar Berlim. Walsh, irlandês, católico, rijo a filmar homens, estava em Londres, a convite de W. R. Hearst, patrão dos jornais e investidor no cinema americano. Meteu-se no avião e ala. Continue lendo “Quatro colunas de mármore”
A teoria e a prática
Era de se esperar que a tragédia que matou o cinegrafista da Band, o jornalista Santiago Andrade, produzisse uma enxurrada de análises e considerações de todo tipo. Continue lendo “A teoria e a prática”