Do calor das cinco da tarde veio um riso de criança. Estou em Lisboa e a alegria irresponsável de uma gargalhada infantil interrompe-me a siesta andaluza. Julgava que já não havia crianças nas ruas de Portugal. Continue lendo “A noite mais escura é a noite do caçador”
Meus dedos e o Admirável Mundo Novo
Meus dedos são antigos. Não estão preparados para entrar no Admirável Mundo Novo.
Tive duas provas disso nos últimos dias. Continue lendo “Meus dedos e o Admirável Mundo Novo”
Cabral, Padilha e Merval
Antes que pensem que enlouqueci, adianto que Merval Pereira entrou aí por ter cunhado a frase perfeita para definir a dupla que cito no título: “Por insuficiência de conteúdo”, na análise que fez do governo Dilma, “não sobrou nada”. Continue lendo “Cabral, Padilha e Merval”
Onde está a Idade Média?
Nada pode ser mais simpático do que um papa que manda pôr “mais água no feijão” e que diz que “bota fé nos jovens”.
Esqueceram que Bergoglio é argentino, torce para o San Lorenzo de Almagro, e ele mesmo foi generoso em fechar uma imaginária negociação com os brasileiros: ele consentiu que, embora o papa seja argentino, Deus continua sendo brasileiro. Continue lendo “Onde está a Idade Média?”
Más notícias do país de Dilma (110)
É um governo do faz de conta, de fogos de artifício, de muito gogó, discurso, promessa e pouca ou quase nenhuma ação efetiva. Anuncia programas aos borbotões, sem qualquer planejamento. Anuncia projetos como um mágico tirando coelhos da cartola. É só ilusão, fumaça, espuma – não tem nada a ver com a prática, a realidade. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (110)”