É bem característico dos chefetes de países de quarto, quinto, sexto mundos irem ao mundo rico ostentando uma riqueza absurda que suas nações não têm. Xeques muçulmanos retrógados adoram ostentar riqueza. Ditadores tão truculentos quanto grotescos, à la Idi Amin Dada, amavam diamantes. Continue lendo “Idilma Amin Dada”
Mary Zaidan volta na próxima segunda
Não dá para, no mesmo fim de semana, ser avó e escrever artigo.
A ausência
Eu me lembro da primeira vez que o vi. Pequeno, pretinho, no colo dos meus filhos, que tinham ido nos buscar no aeroporto da Pampulha. Vínhamos de uma viagem para fora do Brasil e trazíamos forte, ainda, a dor da perda do Otto, basset-round que nos dera tanta alegria. Continue lendo “A ausência”
Onde está a liberdade?
Rossellini fez Dov’è la libertà, com Totò, o mais popular dos cómicos italianos. Totò é um barbeiro e, com navalha afiadíssima, deveria cortar o pescoço a um cliente porque o tipo, o melhor amigo, mas um mau carácter, tentara abusar da sua mulher, como ela, indignada, lhe confessara. Continue lendo “Onde está a liberdade?”
De Inês, para a sobrinha
Lá de muito longe, Inês manda, em mensagens via Facebook, fechadas, só para mim e para a Fê, coisas lindas que não podem ficar só conosco. Continue lendo “De Inês, para a sobrinha”
Marina
Marina verá 2100.
Meu Deus do céu e também da terra, e eu que sou do tempo em que 2001 era um futuro distante? Continue lendo “Marina”
Quem confia neles?
A Câmara dos Deputados é um lugar onde 24 partidos se estapeiam para ver quem oferece o espetáculo mais grotesco aos eleitores que se esforçaram para eleger seus 513 membros. Continue lendo “Quem confia neles?”
Más notícias do país de Dilma (90)
Maria Holanda, moradora de Banabiú, no sertão do Ceará, perdeu 30 cabeças de gado de seu pequeno rebanho. No total, 6 milhões de cabeças de gado morreram no Nordeste nos últimos meses – 20% do rebanho da região. O Nordeste está enfrentando uma terrível seca, mas os animais mais não morreram por falta d’água. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (90)”
garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 19
19. Retalhos
Há um bando aflito de pequenas lembranças me incomodando, exigindo registro. São pequeninas garças inquietas, inofensivas, apagadas. Batem-se dentro da gaiola da minha memória e, se eu as solto, elas partem numa vertigem. Continue lendo “garças e abutres chegados da terra do urubu-rei. capítulo 19”
Francisco
Sentimento, todos sabemos, não se impõe. Fé, menos ainda. Ou temos ou não temos. Continue lendo “Francisco”
A importância do cachorro na cidade vertical
Não se trata de uma tese, daquelas acadêmicas. Caso contrário, haveria uma preposição no título da coluna (“Da importância do cachorro na cidade vertical”), as palavras e locuções “contudo”, “todavia”, “com efeito” seriam grafadas várias vezes. Haveria, claro, pelo menos cinco citações, três de autores estrangeiros, talvez até no original. Continue lendo “A importância do cachorro na cidade vertical”
O ouro de Londres
A época é 1972, 1973 – eu, com 22, 23 anos, trabalhava no Jornal da Tarde, já como copy-desk, e em parte por isso tinha abandonado a ECA-USP; namorava Suely, nos casaríamos no final de 73. Ian McEwan, um ano e meio mais velho do que eu, certamente já tinha se formado, com louvor, em uma das grandes universidades inglesas. Continue lendo “O ouro de Londres”
Dilma, o veto e o voto
Ninguém em sã consciência poderia criticar redução de impostos, especialmente dos que incidem sobre alimentos. Portanto, acertou a presidente Dilma Rousseff ao desonerar a cesta básica. Aliás, já poderia ter feito. Há apenas seis meses, a mesma Dilma vetou um projeto idêntico de autoria do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). Continue lendo “Dilma, o veto e o voto”
Três estações
Sonhei que estava indo para Maracangalha, com o chapéu de palha, o linforme branco e a Nália de Dorival Caymmi. Acordei em Lisboa, com as meninas do Amaranto, flores amarelas do nosso sol, cantando coisas belas sobre o rio, o mar e a terra que amamos, regidos pelo talento de Geraldo Vianna. Fazia frio ou calor lá fora? Continue lendo “Três estações”
A paradinha
Há momentos na vida que são tão surpreendentes, mas tão inesperados, que nossa cabeça e nosso coração dão uma paradinha, é coisa de nanosmilionésimos de segundos, mas tudo pára e ficamos meio atônitos…
Continue lendo “A paradinha”