Idilma Amin Dada

É bem característico dos chefetes de países de quarto, quinto, sexto mundos irem ao mundo rico ostentando uma riqueza absurda que suas nações não têm. Xeques muçulmanos retrógados adoram ostentar riqueza. Ditadores tão truculentos quanto grotescos, à la Idi Amin Dada, amavam diamantes. Continue lendo “Idilma Amin Dada”

A ausência

Eu me lembro da primeira vez que o vi. Pequeno, pretinho, no colo dos meus filhos, que tinham ido nos buscar no aeroporto da Pampulha. Vínhamos de uma viagem para fora do Brasil e trazíamos forte, ainda, a dor da perda do Otto, basset-round que nos dera tanta alegria. Continue lendo “A ausência”

Onde está a liberdade?

Ros­sel­lini fez Dov’è la libertà, com Totò, o mais popu­lar dos cómi­cos ita­li­a­nos. Totò é um bar­beiro e, com nava­lha afi­a­dís­sima, deve­ria cor­tar o pes­coço a um cli­ente por­que o tipo, o melhor amigo, mas um mau carác­ter, ten­tara abu­sar da sua mulher, como ela, indig­nada, lhe confessara. Continue lendo “Onde está a liberdade?”

Más notícias do país de Dilma (90)

Maria Holanda, moradora de Banabiú, no sertão do Ceará, perdeu 30 cabeças de gado de seu pequeno rebanho. No total, 6 milhões de cabeças de gado morreram no Nordeste nos últimos meses – 20% do rebanho da região. O Nordeste está enfrentando uma terrível seca, mas os animais mais não morreram por falta d’água. Continue lendo “Más notícias do país de Dilma (90)”

A importância do cachorro na cidade vertical

Não se trata de uma tese, daquelas acadêmicas. Caso contrário, haveria uma preposição no título da coluna (“Da importância do cachorro na cidade vertical”), as palavras e locuções “contudo”, “todavia”, “com efeito” seriam grafadas várias vezes. Haveria, claro, pelo menos cinco citações, três de autores estrangeiros, talvez até no original. Continue lendo “A importância do cachorro na cidade vertical”

O ouro de Londres

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A época é 1972, 1973 – eu, com 22, 23 anos, trabalhava no Jornal da Tarde, já como copy-desk, e em parte por isso tinha abandonado a ECA-USP; namorava Suely, nos casaríamos no final de 73. Ian McEwan, um ano e meio mais velho do que eu, certamente já tinha se formado, com louvor, em uma das grandes universidades inglesas. Continue lendo “O ouro de Londres”

Dilma, o veto e o voto

Ninguém em sã consciência poderia criticar redução de impostos, especialmente dos que incidem sobre alimentos. Portanto, acertou a presidente Dilma Rousseff ao desonerar a cesta básica. Aliás, já poderia ter feito. Há apenas seis meses, a mesma Dilma vetou um projeto idêntico de autoria do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). Continue lendo “Dilma, o veto e o voto”

Três estações

Sonhei que estava indo para Maracangalha, com o chapéu de palha, o linforme branco e a Nália de Dorival Caymmi. Acordei em Lisboa, com as meninas do Amaranto, flores amarelas do nosso sol, cantando coisas belas sobre o rio, o mar e a terra que amamos, regidos pelo talento de Geraldo Vianna. Fazia frio ou calor lá fora? Continue lendo “Três estações”

A paradinha

Há momentos na vida que são tão surpreendentes, mas tão inesperados, que nossa cabeça e nosso coração dão uma paradinha, é coisa de nanosmilionésimos de segundos, mas tudo pára e ficamos meio atônitos…
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