Almodóvar e Vargas Llosa entre os 13 mil pela libertação dos presos políticos cubanos

A carta aberta pedindo a liberação dos presos políticos cubanos que começou a circular na internet na sexta-feira, dia 12 de março, reuniu, em apenas cinco dias, mais de 13 mil assinaturas, em 84 países do mundo.

Entre os nomes de cidadãos comuns de Porto Rico, Cuba, Espanha, México, Estados Unidos, Andorra, Alemanha, Canadá, Suíça, Chile, Panamá, Equador, Portugal, Bolívia, França, Colômbia, Venezuela, Costa Rica, San Marino, Honduras, Itália, Finlância, Peru, Brasil, há os de personalidades como Pedro Almodóvar, Mario Vargas Llosa, Maria Conchita Alonso, Paquito D’Rivera, Andy Garcia.

O site que traz a carta chama-se Orlando Zapata Tamayo – Yo Acuso el Gobierno Cubano. No alto da página, à direita, há um título: “Firma Aqui por la excarcelación imediata de los presos políticos cubanos”. O site traz diversas notícias a respeito dos protestos, em Cuba e ao redor do mundo, contra a ditadura dos irmãos Castro e a situação dos prisioneiros políticos no país. (Na foto da agência Reuters, manifestação das Damas de Branco, mulheres de dissidentes presos, na terça-feira, dia 16 de março, em Havana.)

Pode não levar a qualquer resultado prático – mas é um fato político, é algum tipo de pressão contra a ditadura cubana. É melhor que o silêncio. E, obviamente, muito melhor que a cumplicidade canina, vergonhosa, do governo Lula.

 Este site aqui é menor que um grão de areia, não tem visibilidade, é lido por alguns poucos amigos – mas é a arma que tenho para ajudar, nem que seja o mínimo dos mínimos.

 Eis o texto da carta aberta:

Pela libertação dos presos políticos

Pela libertação imediata e sem condições de todos os presos políticos das prisões cubanas; pelo respeito ao exercício, promoção e defesa dos direitos humanos em qualquer parte do mundo; pelo decoro e o valor de Orlando Zapata Tamayo, injustamente preso e brutalmente torturado nas prisões cubanas, morto após greve de fome por denunciar estes crimes e a falta de liberdade e democracia no seu país; pelo respeito à vida dos que correm o risco de morrer como ele para impedir que o governo de Fidel e Raul Castro continue eliminando fisicamente aos seus opositores pacíficos, levando-os a cumprir condenações injustas de até 28 anos por “delitos” de opinião; pelo respeito à integridade física e moral de cada pessoa, assinamos esta carta, e encorajamos a assiná-la também, a todos os que elegeram defender a sua liberdade e a liberdade dos outros.

Pela transcrição, Sérgio Vaz

São Paulo, 17 de março de 2010

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